Khaen é descrito como um garoto negro de pele clara e baixa estatura, com características distintivas como cabelos curtos e ondulados, loiros (quase vermelhos), e olhos azuis. Seu físico é descrito como magro e frágil, refletindo uma mistura de traços de seu pai descendente de mediterrâneos e de sua mãe elfa.

Em termos de personalidade, a criação de Khaen em um mosteiro isolado moldou sua visão de mundo. Ele encara a vida com admiração, vendo tudo como novo e maravilhoso. Ele acredita na bondade inerente das pessoas e possui uma natureza despreocupada e ingênua. O forte senso de justiça de Khaen guia suas ações, e ele prefere aprender através de experiências práticas em vez de conhecimento teórico.

Nascido nas terras ocidentais, Khaen é uma criança de profecia dentro do Culto do Sol, devotado ao Deus do Sol Amon-Rha. Seu pai, um Conjurador Humano de grande poder, e sua mãe, uma Sacerdotisa Élfica com uma aura divina, realizaram um ritual para trazer ao mundo o mais formidável usuário de magia. Cercado por cânticos, runas e cerimônias ao nascer, Khaen foi preparado como um instrumento sagrado—uma ferramenta divina—e foi tratado como tal, em vez de como uma pessoa. Ele dedicou sua vida a dominar a magia divina desde cedo, aprimorando suas habilidades através de treinamento rigoroso e estudo. No seu 18º aniversário, um Pacto forçado estava prestes a ser forjado entre Khaen e uma Divindade Solar, com o intuito de amplificar suas já potentes habilidades. No entanto, antes que isso pudesse ocorrer, o Templário Garthas Arwynax, um emissário de Apollyon, o Deus do Sol do Norte, planejou libertar Khaen. Garthas, que havia infiltrado o Culto do Sol para investigar os rumores sobre Khaen, formou um vínculo com o Meio-Elfo ao longo de vários meses, despertando-o para as injustiças que ele havia sofrido. Juntos, eles escaparam há pouco mais de um ano, pouco antes do Sismo. Com a ajuda do caos da guerra, que facilitou sua fuga ao desviar os perseguidores, eles têm vivido em reclusão desde então.